chicotada
s. f.
Pancada dada com chicote.
Analise-se o futebol de hoje em dia no nosso país: Há clubes na bancarrota, outros já perto disso, há o caso das arbitragens que semana sim, semana sim inundam jornais nacionais tanto de televisão como de imprensa escrita. Até na internet se debate o tema arbitragem. Mas parece que é no caso dos treinadores que a coisa vai mesmo mal. Ao que vemos, já 4 (!) treinadores conheceram o amargo sabor de serem despedidos quando ainda em sete (!) jornadas vamos. Sinceramente senhores presidentes, não acham que os dois meses passados a dar credibilidade a um treinador, dando-lhe dinheiro e consequentemente jogadores é um pouco insuficiente, e logo se deve deitar o 'lixo á rua'?
É que ainda vamos em sete jornadas! Se fossemos no meio do campeonato, aceitava-se, mas a continuidade é uma obra do passado. Treinador que ganhe 7 jogos em 7 é um grande treinador. E não interessa o que foi anteriormente feito. Para os presidentes, só interessam os pontos e consequentes encaixes monetários que daí provêm. O que é estúpido. Longe vão os tempos do grande Pedroto, que passou longos anos na equipa técnica do Porto. Em Portugal, o jogo mais díficil que fazes é o que ganhas, pois uma derrota a seguir coloca-te quase defronte a um pelotão de fuzilamento. Mais díficil ainda de compreender é o facto de os adeptos não verem que a continuidade é a chave do sucesso, e sem o mesmo numa equipa técnica, o fracasso é iminente, pois todos os anos se mudam estratégias de jogo, todos os anos muda o pensamento ofensivo, mudam-se as linhas gerais de jogo, muda tudo.
Enquanto isso, vemos nos países da Europa uma política completamente inversa: Treinador que transmite confiança com a Direcção, memso que tenha uma época má, se der mostra que pode conseguir melhor, fica. Por essa razão, porque é que vemos Arséne Wenger já há um bom par de anos no Arsenal, e o Ferguson em Old Trafford? Ora cá está, continuidade. Pois mantém-se a linha geral, e mudanças? Só nos jogadores, que são contratados para as posições chave das linhas de jogo pretendidas pelo treinador. Isto priveligia o clube, que nãpo precisou de pagar cláusulas inerentes da dispensa de um e contratação de outro, e o treinador, que sabe que o seu trabalho, mesmo quando não ganha títulos, lutando por esses, não é deitado e jogado fora como se de 'lixo' se tratasse. Pois o trabalho não deve ser deitado fora, e como disse um dia Dick Advocaat:
' Estou para trabalhar, e não prometo nada, nem títulos, nem estrelas, apenas peço que me dêm um projecto de continuidade. A partir daí, seremos os melhores.'
É que ainda vamos em sete jornadas! Se fossemos no meio do campeonato, aceitava-se, mas a continuidade é uma obra do passado. Treinador que ganhe 7 jogos em 7 é um grande treinador. E não interessa o que foi anteriormente feito. Para os presidentes, só interessam os pontos e consequentes encaixes monetários que daí provêm. O que é estúpido. Longe vão os tempos do grande Pedroto, que passou longos anos na equipa técnica do Porto. Em Portugal, o jogo mais díficil que fazes é o que ganhas, pois uma derrota a seguir coloca-te quase defronte a um pelotão de fuzilamento. Mais díficil ainda de compreender é o facto de os adeptos não verem que a continuidade é a chave do sucesso, e sem o mesmo numa equipa técnica, o fracasso é iminente, pois todos os anos se mudam estratégias de jogo, todos os anos muda o pensamento ofensivo, mudam-se as linhas gerais de jogo, muda tudo.
Enquanto isso, vemos nos países da Europa uma política completamente inversa: Treinador que transmite confiança com a Direcção, memso que tenha uma época má, se der mostra que pode conseguir melhor, fica. Por essa razão, porque é que vemos Arséne Wenger já há um bom par de anos no Arsenal, e o Ferguson em Old Trafford? Ora cá está, continuidade. Pois mantém-se a linha geral, e mudanças? Só nos jogadores, que são contratados para as posições chave das linhas de jogo pretendidas pelo treinador. Isto priveligia o clube, que nãpo precisou de pagar cláusulas inerentes da dispensa de um e contratação de outro, e o treinador, que sabe que o seu trabalho, mesmo quando não ganha títulos, lutando por esses, não é deitado e jogado fora como se de 'lixo' se tratasse. Pois o trabalho não deve ser deitado fora, e como disse um dia Dick Advocaat:
' Estou para trabalhar, e não prometo nada, nem títulos, nem estrelas, apenas peço que me dêm um projecto de continuidade. A partir daí, seremos os melhores.'
Máximas futebolísticas,
Paulo Lopes
Paulo Lopes